Campinas consolidou-se como a principal metrópole do interior do Brasil, sendo um centro de referência em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento econômico. A cidade combina a pujança de uma grande capital com áreas de preservação e um patrimônio histórico que remonta aos tempos dos barões do café.
A fundação oficial de Campinas data de 14 de julho de 1774, marcada pela celebração de uma missa em uma capela provisória no bairro de Mato Grosso. O Panorama do IBGE destaca que, desde então, o município evoluiu de um ponto de parada de tropeiros para um polo urbano com mais de 1 milhão de habitantes, preservando sua relevância histórica e política no estado.
Inicialmente chamada de Vila de São Carlos, a cidade retomou o nome popular “Campinas” em 1842, impulsionada pela riqueza gerada nas lavouras de cana-de-açúcar e, posteriormente, no ciclo do café. Esse passado agrícola criou a base de capital necessária para a industrialização precoce que define o perfil econômico atual.
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Conhecida como o “Vale do Silício Brasileiro“, a cidade abriga o Sirius, o mais complexo laboratório de luz síncrotron da América Latina, e centros de P&D de empresas globais. A infraestrutura de inovação atrai startups e multinacionais de tecnologia que buscam proximidade com centros de excelência acadêmica.
A economia é diversificada e resiliente, não dependendo de um único setor, o que garante estabilidade e atração constante de novos investimentos. O Aeroporto de Viracopos atua como um hub logístico fundamental, conectando a produção local aos principais mercados internacionais com agilidade.
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A presença da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) é o coração pulsante da cidade, responsável por formar mão de obra de altíssima qualificação e gerar patentes. A universidade atrai estudantes e pesquisadores de todo o mundo, criando um ambiente cosmopolita e intelectualmente vibrante.
Setores estratégicos:
A Lagoa do Taquaral é o cartão-postal definitivo, oferecendo uma vasta área verde com bonde elétrico, concha acústica e espaços para esportes. É o ponto de encontro democrático das famílias nos finais de semana, unindo recreação e contato com a natureza no meio da malha urbana.
Para os amantes da cultura e história, a Estação Cultura e o Bosque dos Jequitibás preservam a memória e a flora nativa no centro da cidade. A vida gastronômica é intensa, especialmente no distrito de Sousas e Joaquim Egídio, que oferecem restaurantes rurais e trilhas ecológicas.
Cidade fundada em 1774 que evoluiu para um importante polo tecnológico no interior – Créditos: Wikimedia Commons / Divulgação
O bairro Cambuí concentra a vida noturna, a alta gastronomia e os edifícios residenciais de luxo, sendo o endereço preferido da elite campineira. Suas ruas arborizadas e comércio sofisticado oferecem a conveniência de fazer tudo a pé com segurança e estilo.
Já Barão Geraldo possui uma atmosfera universitária única, com residências amplas, muita vegetação e uma cena cultural alternativa vibrante. A região atrai professores, estudantes e profissionais da área de tecnologia que buscam um estilo de vida mais despojado e próximo à Unicamp.
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